Apesar de avaliar que várias atividades internas estão funcionando bem mesmo com a adoção do home office por conta da pandemia do coronavírus (covid-19), a Claro entende que uma decisão definitiva sobre o futuro da política depende de fatores "humanos e familiares". Desta forma, a empresa deve apostar em um regime híbrido para colaboradores.
"A gente caminha para uma solução no meio termo, não tanto para lá nem tanto para cá, mas se adaptando conforme as pessoas se sentirem bem", pontuou o diretor de marketing da operadora, Márcio Carvalho, durante live promovida pelo portal Tele.Síntese nesta sexta-feira, 21.
"Serviços essenciais como equipes de campo e de manutenção da rede nunca pararam, obviamente com todos os cuidados. Já outras atividades estão funcionando muito bem, mas tem um contexto humano e familiar que tem que ser considerado", prosseguiu.
"Muitas pessoas não estão equipadas em casa na parte de sistemas e tecnologia. Também temos a parte das famílias, com as crianças que não estão indo para escola e ficam em casa. São muitas coisas que temos que entender. [A volta das] pessoas em fator risco obviamente está fora de conversa, então temos que colocar prioridades", completou o executivo.
Em maio, o CEO da unidade de consumo e PMEs da Claro, Paulo César Teixeira, citou a área de call center como uma que poderia ser mantida pela empresa em regime remoto mesmo após o fim da crise.
Consumidores
Ainda segundo Carvalho, discussões sobre o tema têm sido afetadas pelo "grau de incerteza e falta de perspectivas sobre o que e como vai acontecer" no cenário da pandemia. A situação também tem obrigado a empresa a reforçar proteções não apenas para funcionários, mas também clientes.
Neste sentido, está sendo adotada uma política para que visitas técnicas a clientes ocorram apenas em último caso, sendo precedidas por inspeção visual ou videochamadas. Um trabalho intenso de digitalização do atendimento, inclusive no WhatsApp, também está sendo empreendido.
