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Brasil analisa modelos internacionais para planejar o switch off

O Minicom analisou o que funcionou e o que não deu certo nos países que já fizeram o desligamento da TV analógica (switch off) para preparar a parte final do plano de transição brasileiro. Foi o que contou nesta terça, no Congresso da SET, a diretora de outorgas da Secretaria de Comunicação Eletrônica do ministério, Patrícia Ávila.

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Ela conta que no Japão o switch off foi feito em “one-shot”, ou seja, de uma só vez. Mas houve no país uma grande mobilização, com divulgação nos órgãos públicos e até apoio dos Escoteiros, na ajuda aos idosos para se adaptarem à TV digital. Houve também um grande esforço na universalização da recepção, com instalação de antenas, reforço na cobertura e parceria com o varejo. Foram veiculados vários avisos na TV, com apoio de um call center para dúvidas. O efeito foi um alto custo, e um problema de fornecimento de receptores na etapa final.

Nos EUA também foi feito um one-shot, embora alguns radiodifusores tenham desligado seus sinais antes mesmo do prazo. Foi criado um cupom para a compra do receptor (set-top), e feito o leilão antecipado das faixas de 700 MHz, para quem quisesse abrir mão das frequências.

No caso europeu (França, Espanha e Portugal) o desligamento foi escalonado, modelo que o Brasil pretende seguir. No caso francês, houve subsídio dos receptores, e em toda a região foi utilizado o satélite para complementar a cobertura onde esta era deficiente.

Já na Coreia houve um one-shot, mas com quatro pilotos realizados até dois anos antes da data final. Foi importante no país a colaboração da indústria de receptores, que ofereceu equipamentos de baixo custo no período de transição.

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