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Se ficar abaixo de 20% na Intelig, BrT não terá problemas com CSP

Na hipótese de comprar a Intelig, a Brasil Telecom (BrT) poderia ter o problema de sobreposição de códigos de seleção de prestadora (CSP). Seria impossível manter os dois códigos (14 e 23) em uso. Mas fontes da Anatel garantem que esse problema não existirá caso a compra se restrinja a 19,99%. Nesse caso, e se fossem respeitadas as outras limitações de controle simultâneo (presença de representantes no conselho administrativo e/ou na diretoria), a agência trataria as duas empresas como se não houvesse relação entre elas.
Mas o problema pode ser ainda mais grave se for considerado o lado da Telecom Italia. Atualmente, a empresa italiana tem autorização de longa distância nacional pela TIM, e deve oferecer este serviço quando a empresa estiver em operação. Caso a condição para a TIM entrar em operação seja que a Telecom Italia saia da BrT, então não haverá problemas. Mas se a operadora local chegar às suas metas ou a Anatel encontrar alguma outra solução, TIM, Intelig e BrT teriam sócios em comum e todas teriam CSPs próprios, entrando portanto em conflito.
Fontes próximas às negociações asseguram que a decisão de dar o sinal verde para que a BrT negocie a Intelig ainda não foi discutida do ponto de vista regulatório entre os sócios. Ou seja, foi apenas uma decisão técnica, tomada com urgência em face do prazo imposto pelos controladores da Intelig para as negociações, no próximo dia 23. Mas caso haja algum tipo de restrição da Anatel ou conflitos de interesse com as estratégias dos acionistas (operação de longa distância da TIM, por exemplo) o problema pode ficar maior.

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