Vivo passa a produzir a própria energia em todas as regiões do Brasil

A Vivo agora produz a própria energia em todas as regiões do País. Segundo comunicou a empresa nesta terça-feira, 21, a companhia adotou o modelo de geração distribuída com fontes renováveis de origem solar (61% da produção interna total), hídrica (30%) e de biogás (9%), como parte da estratégia de nova matriz de energia elétrica. Assim, a operadora passa a ter usinas operando em 23 estados e no Distrito Federal.

Mais de 80% do consumo em baixa tensão da Vivo será fornecido por meio da iniciativa. Isso significa atendimento a 28 mil unidades da empresa, como lojas, torres, antenas, equipamentos de telecomunicações e escritórios. A operadora afirma que a medida "gera economia anual importante nos gastos com energia", além de trazer consequências positivas ao ambiente.

Em 2019, a operadora obteve economia de 7% no uso de energia. Com isso, as medidas compensaram 120 GWh no período, o que seria suficiente para abastecer mais de 57 mil residências. Desde outubro de 2018 a empresa tem o consumo totalmente renovável, e em junho deste ano, a tele neutralizou 100% das emissões diretas de CO2.

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De acordo com a Vivo, o cronograma de expansão seguirá nos próximos meses, com investimentos feitos pelas empresas contratadas. A contrapartida é a parceria de longo prazo com a operadora, de até 20 anos. Com todas as usinas operando, a empresa espera produzir 670 mil MWh/ano, o que seria suficiente para abastecer uma cidade de 300 mil habitantes no período. 

Em operação

O projeto começou em 2018, em Minas Gerais, com um conjunto de usinas de fonte hídrica abastecendo mais de 3 mil estações radiobase (ERBs). Nesta segunda fase, a Vivo expande para o restante do País, com duas usinas já em operação: em Aripuanã (MT) e em Campinas (SP).

A usina matogrossense foi inaugurada em março, em parceria com a Centrais Elétricas Salto dos Dardanelos, e produzindo 3,5 MW de capacidade a partir de fonte hídrica. Já a unidade paulista é de fonte solar e em parceria com a TMW Energy. Ela foi inaugurada em junho e tem capacidade de 4,77 MW.  

2 COMENTÁRIOS

  1. Acredito que o correto seja "670 mil MWh/ano", com eme maiúsculo de Mega (10^6), o minúsculo é para mili (10^-3). Como no início da reportagem fala em uma geração que já chegou a compensar 120 GWh/ano, mil MWh/ano (GWh/ano) faz muito sentido.

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