[Publicado no Mobile Time] O próximo serviço da Vivo em educação terá um modelo de marketplace, revelou o CEO da operadora, Christian Gebara. Será um formato similar ao do Vida V, hub de serviços de saúde lançado pela operadora com fornecedores externos, só que focado em educação.
"Lançamos o Vivo Money que dobra mensalmente a quantidade de usuários que pedem empréstimo. Depois o Vivo Pay, uma carteira digital. E evoluímos para saúde com um marketplace, o Vida V, que permite desconto no Teladoc, farmácia, exames, conteúdo de saúde, nutrição e bem-estar. É aberto para outras empresas (entrarem)", disse. "Agora, estamos desenhando algo parecido para educação, com informações que o ensino médio ou superior público não conseguem suprir. Pode ser com um ou mais parceiros. Estamos terminando de desenhar isso", declarou durante live da XP Investimentos nesta quinta-feira, 20.
Vivo Digital
"O nosso posicionamento é sempre trazer mais valor para os clientes e incrementar nosso 'share of the wallet' desses clientes com mais velocidade ou serviço. O tema de velocidade está saturado, então, evoluímos a nossa oferta incluindo serviço digitais. A Vivo está expandido sua atuação de empresa de telecom para uma empresa de tecnologia, sendo um hub de serviços digitais", disse , ao citar como exemplo a oferta de planos mais robustos, como Vivo Easy e Vivo Selfie.
Nesta jornada, Gebara acredita que uma oferta combinada do móvel e do fixo "é cada dia mais relevante", atrelada aos serviços digitais: "O desafio é como consigo combinar móvel, fixo e serviços digitais em uma proposta de valor única, uma interface digital única, cobrança que pode ser única pela integração dos nossos billings (faturas), em um ecossistema em volta desse cliente", concluiu.
Atendimento e fatura
A estratégia da operadora passa por carrier billing e relacionamento constante da empresa com seus consumidores. "Nós (Vivo) temos 96 milhões de clientes em nossa base. Temos 1,6 mil lojas de primeira linha. 5 mil vendedores B2B. Um big data dos mais amplos e complexos", declarou.
"Temos uma fatura que é um ativo essencial para não bancarizados. E temos relacionamento constante com nossos clientes, através do uso de serviços e de todas as plataformas digitais que temos. Apenas no app Meu Vivo são 19 milhões de usuários únicos todo mês", listou o gestor. "Com todos esses ativos, a possibilidade de criar negócios é evidente. Dentro desse universo, nós criamos acessos à educação, finanças e saúde, pois hoje dentro dos recursos públicos, talvez não atenda a necessidade dos clientes", completou.
Importante dizer que Gebara vê essa estratégia de digitalização funcionar também para o B2B. O executivo explicou que trabalhará sua força de vendas na combinação de serviço móvel e fixo com outras soluções, como cloud, cibersegurança e equipamentos.