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TIM propõe união das operadoras na construção de uma carteira digital

Foto: Pixabay

(Matéria originalmente publicada no Mobile Time) As operadoras móveis brasileiras deveriam trabalhar em conjunto na construção de uma carteira digital voltada para os clientes pré-pagos, opinou o Brasil, o head de estratégia e transformação da TIM Renato Ciuchini, durante a live “A desmaterialização do dinheiro em tempos de pandemia“, organizada nesta quinta-feira, 21, por Mobile Time.

“Todas as operadoras estão estudando (a criação de serviços financeiros) e possuem grupos de trabalho sobre o assunto. Minha visão é de que em um segmento com muitos players faz sentido trabalharmos de forma conjunta. Mas sei que não é fácil”, comentou Ciuchini.

Em defesa da sua proposta, argumentou que as teles juntas conhecem praticamente todos os CPFs do Brasil. E que suas respectivas bases de clientes são seu maior ativo. Além disso, para o executivo, o lançamento de um serviço financeiro traz uma série de vantagens para qualquer operadora de telefonia, como redução de custos e diminuição do churn, além de gerar uma receita adicional. “O mercado de telecom precisa evoluir. O cliente é sedento por crédito e gigabytes. Queremos monetizar a base fora do nosso core business”, acrescentou o head de estratégia e transformação da TIM Brasil.

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O executivo ressalvou que sua proposta é apenas uma ideia, não havendo nenhum movimento sólido de aproximação entre as teles em torno de um projeto conjunto de carteira digital por enquanto.

Duas frentes

No segmento financeiro, a TIM pretende atuar em duas frentes independentes. A primeira e mais adiantada foca nos clientes de médio e alto valor. Para estes, serão oferecidos serviços em parceria com o C6 Bank a partir do segundo semestre. Há um roadmap extenso de produtos e, dependendo dos números alcançados, a TIM terá uma participação acionária no C6 Bank.

A segunda frente é a da carteira digital, focando no segmento pré-pago e de clientes desbancarizados. Neste caso, a preferência da operadora seria construir algo em conjunto com as demais teles, como mencionado por Ciuchini.

Sobre o fato de as operadoras já terem tido experiências no passado com dinheiro móvel que acabaram descontinuadas, ele argumenta que agora os tempos são outros. A digitalização de serviços está muito maior, a quantidade e a qualidade das fintechs melhoraram muito e todas elas precisam de uma base de clientes, que é exatamente o maior ativo detido pelas teles.

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