Para o diretor de SVA, inovação e roaming da América Móvil, Marco Quatorze, durante muito tempo as operdoras vão conviver com o que ele chamou de "auto segmentação" do mercado, principalmente de pré-pago. Ele diz que é muito difícil conseguir dados mais detalhados além do padrão de consumo sobre esses usuários. Para ele, a auto segmentação funciona dessa forma. "A gente coloca o conteúdo para toda a base e vê quem usa. Vai ser assim por muito tempo", afirmou o executivo no 8o Tela Viva Móvel.
Mais cedo, Fiamma Zarife, diretora de SVA da Claro, reconheceu que o problema realmente existe. Ela disse que hoje campanhas de mobile marketing exigem uma fragmetação de clientes que a área de TI muitas vezes não consegue entregar no prazo. "Hoje eu entro em uma lista de prioridades. Estou trabalhando para mudar isso, mas não é simples", disse ela.
Quatroze atribui a baixa penetração de alguns serviços justamente à incapacidade de as operadoras oferecerem ao público certo. "Vários serviços não avançam além de 5% ou 10% de penetração porque não têm segmentação. Não adianta vender ringback tone para quem não quer ringback tone", exemplifica.
Integração
Outra dificuldade com relação ao SVA é conseguir disponibilizar o conteúdo em todas as operadoras rapidamente. Quando a América Móvil fecha com um produtor de conteúdo, ela tem que fazer a integração na plataforma de 18 empresas, o que leva tempo e dinheiro. Para resolver esse problema, a América Movil lançou uma RFP para contratação de um sistema concentrador de portas de conexão. Assim, a integração é feita uma única vez, e as operadoras nos 18 países já tem acesso ao serviço.