Satélites GEO seguem mais eficientes, apontam especialistas

No primeiro dia de congresso da Satellite 2022, evento que acontece esta semana em Washington, EUA, o futuro das constelações Geoestacionárias (GEO) foi colocado em debate diante do avanço das estratégias baseadas em satélites de órbita baixa (LEO) e média (MEO). Mas parece que, para além da novidade, as mudanças ainda não chegaram às planilhas. "Ainda não tem nada que seja mais eficiente do ponto de vista econômico do que GEO", disse Bruno Fromont, VP de estratégia da Intelsat.

A empresa é hoje uma das principais contratantes de satélites geoestacionários, com nada menos do que 12 equipamentos em produção e investimentos da ordem de US$ 12 bilhões. "Boa parte da nossa capacidade adicional vai ser para atender ao mercado dos EUA por conta da limpeza da banda C, mas ainda apostamos que os satélites GEO apresentam uma relação muito vantajosa entre cobertura, custo e eficiência. Hoje, 70% das demandas de satélite são melhor atendidas por satélites GEO".

Para Hadi Alhassani, VP e CSO da Arabsat, quando se coloca na equação que os satélites geoestacionários ganharão capacidade de processamento e configuração com os Software Defined Satellites, e com os satélites de propulsão elétrica, que aumentam a vida útil dos equipamentos, o cenário fica favorável para os GEO frente à crescente competição com as constelações de órbita baixa LEO.

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Outro elemento que ajudou a dar novo fôlego aos satélites GEO foi a redução nos custos de produção e lançamento. "Com satélites menores disponíveis, o tempo de produção caiu muito, e ficou mais barato lançá-los. Então a necessidade de um planejamento de quase 15 anos entre um lançamento e outro se tornou um problema menor, porque podemos lançar mais satélites a um custo menor", diz Adrian Morris, CTO da Hughes Networks.

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