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Receitas de dados impulsionam resultado da Telefônica em 2016

Impulsionada pelo aumento nas receitas de dados, especialmente nos serviços móveis, a Telefônica conseguiu compensar em 2016 a queda dos serviços tradicionais. Segundo balanço financeiro da companhia divulgado na noite desta terça-feira, 21, a receita operacional líquida no último trimestre aumentou 1%, ficando em R$ 10,873 bilhões. No acumulado do ano, totalizou R$ 42,508 bilhões, avanço de 0,9%. A maior parte dessas receitas foi com serviços, que totalizaram R$ 10,596 bilhões (aumento de 1,8%) e R$ 41,312 bilhões (crescimento de 1,7%) no trimestre e nos 12 meses, respectivamente.

A receita do negócio móvel foi de R$ 6,315 bilhões (aumento de 3,9%) e R$ 24,342 bilhões (crescimento de 3%). A receita de dados e serviços digitais totalizou R$ 3,934 bilhões no trimestre, aumento de 23,7%. Nos 12 meses, foi de R$ 14,055 bilhões, avanço de 23,3%.

A receita de voz sainte foi de R$ 2,035 bilhões, queda de 15,7%, e de R$ 8,938 bilhões, recuo de 14,4%, no trimestre e no ano, respectivamente. Já as receitas de interconexão foram de R$ 343,2 milhões (queda de 17%) e R$ 1,299 bilhão (queda de 21,9%).

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A companhia destaca o crescimento de 40,7% na receita de Internet móvel (total de R$ 3,008 bilhões), já representando 76,5% da receita de dados no trimestre. Segundo a Telefônica, esse desempenho se deve ao crescimento do pós-pago, principalmente em planos 4G, ao aumento da venda de pacotes avulsos de dados e ao crescimento da penetração de smartphones na base, que já é 79% de toda a base da empresa (avanço de 4,1 p.p.). No acumulado do ano, a receita foi de R$ 10,297 bilhões, aumento de 37,9%. A receita obtida com aparelhos caiu 20,7% (R$ 276,9 milhões) e 20% (R$ 1,195 bilhão).

Os serviços fixos caíram 1,2% no trimestre (R$ 4,281 bilhões) e 0,2% no ano (R$ 16,970 bilhões). As receitas de voz totalizaram R$ 1,889 bilhão (queda de 6,7%) e R$ 7,624 bilhões (recuo de 4,6%), respectivamente. Na banda larga, o trimestre encerrou com R$ 1,021 bilhão (aumento de 9,6%), enquanto o acumulado foi de R$ 3,923 bilhões (10,4% acima). Os dados corporativos e TI totalizaram R$ 629,6 milhões (aumento de 3,1%) e R$ 2,493 bilhões (1,9%). A TV por assinatura fechou dezembro com R$ 485,7 milhões (4,6%) e R$ 1,932 bilhão (11,8%) no trimestre e no ano. A companhia afirma manter “estratégia seletiva” neste serviço, focando em produtos de maior valor, como o IPTV (por fibra).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBTIDA) da empresa foi de R$ 3,623 bilhões no trimestre (avanço de 5,6%) e R$ 14,022 bilhões no total de 2016 (crescimento de 10,3%). A margem EBTIDA aumentou 1,44 ponto percentual (p.p.) e fechou os três últimos meses em 33,3%, enquanto no ano o avanço foi de 2,8 p.p., ficando em 33%. O lucro líquido da Telefônica foi de R$ 1,214 bilhão no trimestre, aumento de 9%. Nos 12 meses, o resultado foi de R$ 4,085 bilhões, crescimento de 22,6%.

A companhia informa que investiu R$ 2,800 bilhões no trimestre, 18% a mais do que em igual período de 2015, e R$ 8,189 bilhões em 2016, um total 1,6% menor do que no ano anterior. O montante exclui R$ 185,5 milhões gastos em licenças no terceiro trimestre. Do total, R$ 2,240 bilhões e R$ 6,743 bilhões foram destinados à rede no trimestre e no ano, respectivamente. A relação EBTIDA e Capex aumentou 28,2% no comparativo anual, ficando em R$ 5,7 bilhões.

Em dezembro, a Telefônica contava com uma dívida líquida de R$ 4,079 bilhões, contra R$ 4,580 bilhões em 2015. A relação dívida líquida/EBTIDA foi de 0,29x (contra 0,36x no ano anterior).

Operacional

A Telefônica encerrou o ano com 97,129 milhões de acessos no total, recuo de 0,1% em comparação com dezembro de 2015. Desse total, 73,778 milhões foram de acessos móveis (aumento de 0,7%), sendo 33,391 milhões de linhas pós-pagas, aumento de 7,5%. Excluindo os acessos máquina-a-máquina (M2M), foram 266,123 milhões de conexões pós-pagas, aumento de 9,5%. A operadora destaca market share de 30,2% no pós-pago, aumento de 1,8 p.p.. No pré-pago constam 40,387 milhões de acessos, queda de 4,3%. A receita média por usuário (ARPU) do cliente móvel fechou o ano em R$ 28,6, avanço de 10,8%.

Em dezembro, a companhia registrou 23,352 milhões de conexões fixas (banda larga, telefonia e TV por assinatura), um recuo de 2,4% no comparativo anual. Todos os indicadores de serviços fixos registraram queda, menos a banda larga, que aumentou 2,5% (total de 7,296 milhões de acessos). A companhia destaca que os acessos em banda larga com fibra (FTTx) já são 57% da base (4,133 milhões de conexões), após um crescimento de 9,3%. Na TV por assinatura, houve queda de 4,2%, fechando 2016 com 1,713 milhão. Os acessos de telefonia fixa totalizaram 14,343 milhões, queda de 4,6%. A ARPU de voz foi de R$ 43,3 (queda de 2,7%), de R$ 46,5 na banda larga (aumento de 7,5%) e de R$ 93,1 na TV por assinatura (crescimento de 9,4%).

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