A Anatel conferiu à Star One, subsidiária da Embratel, o direito de realizar o transporte de sinais de telecomunicações através de um satélite posicionado a 65º Oeste por 15 anos. O ato foi publicado nesta sexta, 21, no Diário Oficial da União. Também foi conferido à empresa, pelo mesmo prazo, o direito de uso das seguintes faixas de radiofreqüências destinadas à telecomunicações via satélite no sentido terra-espaço e espaço-terra: de 13,75 GHz a 14,50 GHz; de 10,95 GHz a 11,20 GHz; de 11,70 GHz a 12,20 GHz; de 29,50 GHz a 30,00 GHz; e de 19,70 GHz a 20,20 GHz. Para a telemetria do satélite, foi concedida a faixa de 11,4549 GHz a 11,4565 GHz.
Investimento
O presidente da Star One, Edson Soffiatti, não fala em cifras, mas fontes estimam que o projeto de construção de um satélite para a nova posição orbital custe em torno de US$ 200 milhões.
Além do Brasil, o novo satélite deve cobrir especialmente os países andinos e ter uma conexão com os EUA. "Precisamos acompanhar a expansão internacional dos nossos clientes", explica o executivo.
Consultas a fornecedores já foram iniciadas, mas a escolha do construtor só será feita depois de março, quando estiver pronto o projeto final com a cobertura exata e o número de transponders.
