Base 3G da Claro deverá ser formada com migração de usuários

Com investimento de R$ 1,4 bilhão, a Claro foi a que mais investiu nas freqüências de 3G, mas garantiu a presença da rede da operadora com serviços de terceira geração em todas as cidades do País, algumas inclusive com a freqüência de 850 MHz. Os 33 milhões de clientes da base estão aptos a receber serviços de 3G, o que comprova que haverá uma migração da base de segunda geração para a nova tecnologia. O presidente da companhia, João Cox, admite que isto acontecerá, mas complementa que esta migração virá também de outras bases de usuários ? neste caso, dos concorrentes ? e de aquisições.
A prática de subsídios aos aparelhos de 3G continuará a ser exercida pela tele mediante um contrato com o cliente para compensar o investimento realizado. Na verdade, o executivo não pretende mudar em nada a estratégia adotada até agora. O market share aumentou durante 20 meses consecutivos, atingindo 25% em outubro. Os resultados são à custa de fortes subsídios e tarifas baratas. A nova tecnologia vale também para os celulares pré-pagos, que entrarão na era da 3G ainda em 2008.
Cox não revelou como a empresa desembolsará R$ 1,4 bilhão em licenças. Deixará a avaliação para janeiro, após as férias. Disse que poderá usar recursos de geração de caixa ou mesmo parcelar o valor, o que é permitido pela Anatel. A operadora foi às compras sem grandes preocupações com economias, tanto que na área 1 (RJ, ES, SE, BA) ofereceu ágio de 273,92% sobre o preço mínimo. A única explicação do executivo é que a empresa entrou no leilão para ganhar.

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