Setor continua a diversificar atividades

As empresas do setor de paging, que ainda têm uma base estimada entre 150 mil e 200 mil usuários (chegou a 1,2 milhão em 1998), os quais geram uma receita média por assinante (Arpu) entre R$ 20 e R$ 30, continuam a diversificar suas operações para recuperar parte da receita perdida com a migração de sua base para a telefonia celular.
A Teletrim Wireless (com 35 mil assinantes) foi a primeira a adotar a estratégia, com a criação da Companhia Brasileira de Contact Center (CBCC), com 3,5 mil posições de atendimento (PAs). No início desta semana, a Mobitel (25 mil clientes de paging), da Portugal Telecom, anunciou estratégia semelhante ao criar a empresa de contact center Dedic, com 1,8 mil PAs. A Conectel (80 mil clientes de paging), por sua vez, passou a prestar serviços de transmissão de dados wireless. E tanto a Teletrim quanto a Conectel oferecem ainda serviços para segurança automotiva, com sistemas bloqueadores baseados em paging, e telemetria.
A migração das operadoras de paging para a área de contact center é natural porque aproveita a estrutura existente das centrais de atendimento e também porque o mercado de contact center está estimado em R$ 3 bilhões anuais. Na comparação, a Conectel, com serviços de paging, de transmissão de dados e de segurança automotiva, faturou R$ 30 milhões em 2001, com a perspectiva de fechar este ano com R$ 33 milhões. A Mobitel, apenas com o paging, calcula faturar R$ 6 milhões.

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