[Publicado originalmente no Mobile Time] Antes da pandemia do novo coronavírus, os canais digitais representavam 40% das recargas na TIM. Atualmente, este número está acima de 60%. O aumento acontece graças ao Pix, arranjo de pagamento que nasceu há um ano e já é um dos principais meios para a transação.
"Houve uma aceleração da digitalização do dinheiro muito grande no último ano. O Pix já é tão grande [na TIM] quanto cartão de crédito e lotérica e cresce 10% ao mês. Ele vai passar em breve e se tornar, junto com os bancos, nosso maior canal de pagamento", afirmou Renato Ciuchini, vice-presidente de estratégia e transformação da TIM, durante sua participação no MobiFinance, evento organizado por Mobile Time nesta quarta-feira, 20.
Uma outra curiosidade apontada pelo executivo da operadora é que os líderes de recargas com Pix são duas fintechs, não bancos tradicionais. Entre elas, está o C6 Bank (Android, iOS), banco digital parceiro da TIM. "Isso mostra a mudança do comportamento do consumidor", explicou.
O avanço do Pix também está atrelado ao fato de que se trata de um arranjo mais barato para as empresas e por isso mais incentivado também, uma vez que reduz o custo de arrecadação. Ou seja, além de ter caído no gosto do freguês e ser um meio mais em conta para as empresas, ainda existe espaço para crescer. "Ainda há muito dinheiro para ser digitalizado", disse.