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DSA: faixa de 6 GHz traria impacto de US$ 164 bi no Brasil até 2030

Martha Suarez, presidente da Dynamic Spectrum Alliance

A liberação da capacidade total de 1.200 MHz na faixa de 6 GHz teria um impacto positivo de US$ 164 bilhões, segundo a presidente da Dynamic Spectrum Alliance (DSA), Martha Suárez, durante evento online promovido pelo Facebook Connectivity nesta terça, 20. Isso porque, além de promover a conectividade, a tecnologia em sua plenitude serviria como complemento para o 5G, além de já permitir harmonização com mercados mais maduros.

Suárez diz que o uso não licenciado da faixa de 6 GHz pode acelerar o 5G, e isso tem sido reconhecido por alguns países. Na região 2, da qual o Brasil faz parte, os Estados Unidos já dedicaram 1.200 MHz na faixa para o uso não licenciado. O mesmo aconteceu na região 3, com a Coreia do Sul, enquanto na região 1, o Reino Unido dedicou parte dessa capacidade.

Estudos mostrariam que as redes atuais já estão congestionadas na faixa de 2,3 GHz, enquanto novos casos de uso demandam mais espectro, segundo Suárez. “São duas coisas ao mesmo tempo e independente. Por isso, países da América Latina, incluindo o Brasil, devem permitir o uso de 1.200 MHz para não licenciadas“, declara. 

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A presidente da DSA diz que a entidade analisa o valor econômico da faixa para o Brasil, e já enxerga impacto de US$ 164 bilhões no PIB, para empresas e para o consumidor entre 2020 e 2030. A questão é que os efeitos positivos seriam sentidos desde o começo, e por isso é necessário agir com rapidez. “Achamos que a alternativa de esperar, aguardar e postergar o uso da banda vai também afetar a contribuição econômica e desencadeará em custo de oportunidade”. Para ela, os benefícios são:

  • uso mais eficiente de espectro, por garantir que serviços existentes possam continuar, como enlaces de micro-ondas para backhaul e conexões de satélite;
  • novos casos de uso e inovação, com benefícios imediatos
  • oportunidade para prestadoras de pequeno porte oferecerem redes de classe gigabit. 

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