Segundo Paulo Mattos, diretor jurídico da Oi, o acordo firmado com o Cade para a aprovação da fusão Oi/BrT é positivo pois reforça o entendimento de que a consolidação entre as duas empresas é positiva para o consumidor final. "O Cade considerou, do ponto de vista do mercado de varejo, a fusão pró-competitiva, pois ganhamos condições melhores de investir e de disputar mercados como a telefonia celular em São Paulo e TV por assinatura", disse o executivo a este noticiário.
Em relação às restrições colocadas no Termo de Compromisso de Desempenho (TCD), negociado em relação ao mercado de atacado, o diretor da Oi explicou que o Cade receberá informações até mais detalhadas do que aquelas que já estão sendo enviadas à Anatel. "São basicamente as mesmas informações, mas o formulário do Cade é mais detalhado". Ele explicou que o Cade não terá o acompanhamento em tempo real, mas receberá os relatórios periodicamente em formato eletrônico. Os clientes do mercado de atacado da Oi também terão como acompanhar seus pedidos, mas também não será uma plataforma online, em tempo real. "Mas estes clientes serão informados periodicamente sobre suas solicitações".
Para a Oi, atender a estas solicitações do Cade não é problema. "O Cade recebeu manifestações da Telcomp, da Embratel e o UOL e achou mais conveniente dar mais transparência no setor de atacado. Nós não nos opomos a isso", diz Paulo Mattos.
Fusão Oi/BrT