Cade aprova compra da ALT e GGNet pela TecPar; Negócio é de R$ 375 milhões

Brasil Tecpar
Foto: Brasil Tecpar/Reprodução

A Superintendência-Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra do controle das provedoras regionais GGNet Telecom e ALT Telecom pela Brasil TecPar. O despacho com a decisão que dá sinal verde para a aquisição foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira, 20.

Essa aquisição tem a ver com a estratégia de crescimento inorgânica da operadora, que quer estar entre as cinco maiores do Brasil até 2027. A compra tinha sido anunciada pela empresa ainda no mês passado. Na época, a companhia revelou que o negócio seria fechado por R$ 375,7 milhões. Em parecer, o Cade concluiu que a operação não levanta preocupações em termos concorrenciais.

A decisão do órgão brasileiro seguiu a praxe nesse tipo de caso. Ou seja, a análise foi baseada nas participações de mercado das partes envolvidas no processo. As taxas de market share, segundo o tribunal, estão abaixo dos limites que poderiam indicar uma posição dominante

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Operação

A operação consiste na aquisição, pela Brasil TecPar (BST), de aproximadamente 57,38% das quotas do capital social total da Operação AltGGNet – que também envolve as empresas Acessoline, GGNet, Intelfibra e Telge.

Essas empresas-alvo operam nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Ao Cade, a Brasil TecPar afirmou que a compra é uma oportunidade de investimento no setor de telecomunicações – que deve dar fôlego à eficiência operacional da companhia.

Somadas, o conjunto dessas operações concentradas em Santa Catarina e no Paraná tem cerca de 133,2 mil acessos na banda larga fixa. Desse total, 118 mil são de pessoas físicas e outras 14,4 mil empresas. 

Crescimento inorgânico

A aquisição desses provedores regionais pela Brasil TecPar faz parte da chamada estratégia de crescimento inorgânica da companhia. Em fevereiro, a empresa revelou ao TELETIME os detalhes por trás do plano ambicioso de estar entre as cinco maiores operadoras do Brasil até 2027.

Essa mesma estratégia de fusões e aquisições (M&A) também levou a empresa a adquirir, em julho, a Nova Telecom – que levou a base da empresa para quase 700 mil assinantes. Na época, a transação foi avaliada em R$ 74,7 milhões. 

Dessa vez, com a entrada das empresas-alvo que integram a Operação AltGGNet, a base de assinantes na banda larga fixa da Brasil TecPar se aproxima de um milhão.

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