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Operadoras devem se preparar para a chegada da 5G

A Oi defende a preparação para a chegada da quinta geração de redes móveis desde já no setor de telecomunicações no Brasil. A operadora propõe foco não apenas na tecnologia em si, mas em elementos como conectividade avançada com diferenciação de qualidade de serviço (QoS, zero-rating e latência). Segundo o diretor da companhia, Mauro Fukuda, as operadoras precisam trabalhar para liberar mais frequência para a demanda futura, executando refarming em frequências de 2G, por exemplo.

Também precisam investir em preparação de sistemas operacionais, adequando o OSS/BSS às novas realidades. Sobretudo, devem pensar na densidade de células para a cobertura de alta capacidade. “Quando se faz análise de curso, a partir da densidade de tráfego de cerca de 900 Mbps por km2, a small cell fica mais barata. E com 5G, com ondas de curto alcance, small cell é uma realidade”, defendeu ele durante debate no Painel Telebrasil 2017 nesta terça, 19.

Na avaliação dele, a fibra é mandatória para implantar redes 5G, pensando-se em conexões de sites de 10 Gbps pelo menos. E a virtualização de rede, com a utilização de tecnologias como NFV e SDN, são medidas que as teles já devem adotar. “Precisamos começar a introduzir o conceito novo de fronthaul – ou novo mobile edge computing”, declara Fukuda, referindo-se à tecnologia de levar a nuvem mais para perto da borda da rede. “Isso vai permitir a entrada de novos mecanismos de controle”, explica.

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O CTO da Nokia, Wilson Cardoso, concorda com a necessidade de densidade de células. E também defende o uso da faixa de 3,5 GHz para a tecnologia 5G. “Em termos de planejamento de rede, posso ter a mesma infraestrutura que hoje temos com LTE em 1,8 GHz”, diz. Ele enxerga ainda um possível alinhamento na América Latina nas faixas de 24,25 GHz e 27,5 GHz.

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