As obrigações de cobertura também constavam dos contratos das espelhos, mas isto não garantiu que essas empresas se tornassem competidoras reais das incumbents. Renato Guerreiro não descarta que isso possa ocorrer também com as teles que vão se expandir após 2002, mas acredita que elas têm mais poder de ganhar mercado que as espelhos. "As espelhos fizeram infra-estrutura, mas faltou base de sustentação, faltou gás na sua consolidação e na disputa de mercado", analisa o presidente da Anatel. Guerreiro considera ainda que as teles que se expandirem terão uma base sólida em suas próprias áreas, o que deve garantir o "gás" que faltou às espelhos.