Debate na Câmara reforça antagonismo entre teles e provedores de Internet

No clima do debate promovido pela Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, 20, a disputa entre as operadoras de telecomunicações e provedores de conteúdo de Internet ficou clara. De um lado, o diretor do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, aproveitou a oportunidade para destacar que as operadoras estão sujeitas à legislação brasileira, "diferentemente dos provedores internacionais de aplicação". E reiterou um argumento que tem sido colocado para ilustrar a discrepância de tratamentos. "Grandes provedores de Internet leem o conteúdo existente em seus servidores e vendem as informações ao mercado publicitário. Os e-mails são lidos e, com base no conteúdo, há a oferta da anúncios", criticou.

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Já o presidente da Associação Brasileira dos Provedores de Internet (Abranet), Eduardo Neger, que também participou da audiência pública da Câmara, afirmou que os provedores de conteúdo são de livre escolha dos usuários. "Não se pode falar o mesmo sobre os provedores de infraestrutura", rebateu.

Neger falou que, na camada de aplicações, o usuário tem liberdade de escolha. "Neste ambiente, há facilidade para migrar de um serviço para outro. Porém, quando falamos em serviço de telecomunicações, muitas vezes não há muitas opções de infraestrutura", reiterou o diretor.

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