A Algar Telecom publicou nesta quarta-feira, 20, um relatório integrado da operação em 2021 com informações sobre a pegada ambiental da companhia mineira. Entre elas, uma redução de 4,8% nas emissões diretas de gases de efeito estufa no ano passado e de 53,4% nas emissões totais.
No chamado escopo 1 (que reúne apenas emissões diretamente ligadas ao processo produtivo), o volume registrado pela Algar em 2021 foi de 1.089,6 mil toneladas de CO2e. A marca superou 2019 (1.042 t de CO2e), mas ficou abaixo de 2020 (1.145 t). Para efeitos de comparação, não foram consideradas emissões da Vogel Telecom, adquirida pela Algar em 2021.
Já quando levadas em conta as emissões totais (incluindo indiretas), a redução apontada pela Algar sobe para 53,4% (de 3.156 t de CO2e em 2020 para 1.471,8 t em 2021). Contribuíram para tal uma queda de 100% nas emissões do escopo 2 e de 17,8%, no escopo 3.
No primeiro caso, a redução é vinculada à matriz energética da operadora mineira, que alcançou 100% de consumo elétrico proveniente de fontes renováveis. Isso envolve tanto a autogeração de energia via painéis solares e biogás (representando 30% do consumo no ano passado) quanto a compra de energia renovável via mercado livre (32%) e a aquisição de certificados I-RECs (38%).
As políticas resultaram em zero emissões de CO2 no escopo 2, que considera as emissões indiretas provenientes da energia elétrica adquirida para uso próprio. O consumo de da Algar em 2021 foi de 54.471 MWh, em redução anual de 1,6% fruto de demais medidas de eficiência energética.
Já no escopo 3 (que reúne as demais emissões vinculadas à cadeia de valor da empresa), a redução foi de 17,8% (de 465 t de CO2 para 382,2 t). A Algar reportou iniciativas ao lado de fornecedores para adoção de boas práticas ambientais.
Logística reversa
Em paralelo, houve crescimento na quantidade de resíduos gerados na operação da operadora de telecom: de 107,1 toneladas em 2020 para 386,7 t em 2021 – ou alta de 261%.
A maior parte do volume (363,8 t) não foi destinada para disposição final, sendo objeto de medidas de reaproveitamento ou reciclagem, incluindo todo o volume de resíduos perigosos (classe 1). Já outros 22,9 t tiveram o confinamento em aterro como disposição final.