Dentre as várias expectativas para os próximos três anos divulgadas na segunda-feira, 19, a Oi destacou o programa de metas ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG) como uma das iniciativas de desenvolvimento. Um desses aspectos é o da maior presença feminina em posições de liderança na empresa. Por conta disso, a companhia recebeu o certificado Woman on Board, e tem como outros objetivos a volta ao índice B3: ISE e o selo pro-ethic em 2023.
Especificamente no caso do Women on Board, o certificado criado com apoio da ONU Mulheres foi recebido pela companhia em cerimônia virtual nesta terça-feira, 20. Além de diretores estatutários, todo o conselho de administração da operadora estava presente, incluindo as conselheiras Maria Helena dos Santos Fernandes Santana e Claudia Quintella Woods.
Em comunicado enviado à imprensa, Maria Helena Santana destacou que a diversidade e a inclusão são metas para todo o quadro de funcionários, além da liderança. "O grupo de conselheiros é diverso em termos de perfis profissionais e competências e é muito positivo que, preservando um conjunto que atenda às necessidades da Oi, ele seja também menos homogêneo do que a maior parte dos conselhos no Brasil", declarou.
Por sua vez, Cláudia Woods, que também é CEO da WeWork na América Latina, destacou que ambientes diversos geram melhores resultados para as empresas. "Buscamos trazer essa diversidade para o conselho da Oi, garantido diferentes pontos de vista nas tomadas de decisão e a aceleração da trajetória da Oi em se tornar uma empresa mais inclusiva e diversa."
A Oi afirma ter mais de 200 mulheres em posição de liderança, das quais três "com reporte direto ao CEO" Rodrigo Abreu. A companhia afirma ainda que o Programa de Diversidade e Inclusão foi instituído em 2018, e que as metas estão nas diretrizes de ESG que fazem parte do plano de transformação.