Qualidade das telefonias móvel e fixa avança pouco em 2014, indica Anatel

A qualidade no serviço de telefonia móvel teve leve melhora da qualidade em 2014 na comparação com o ano anterior, subiu de 68,78% para 68,80%, como mostra o relatório da Anatel que analisa o cumprimento das metas de qualidade pelas empresas. Esse avanço se deveu principalmente aos indicadores que refletem a reação do usuário, que subiu 69,9% para 79,4%. Nos outros indicadores, que consolidam as metas de rede, conexão de dados e atendimentos, foram registrados recuos.

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Entre as operadoras, a Vivo, a TIM, a Nextel e a Sercomtel apresentaram resultados inferiores aos registrados em 2013. A operadora espanhola caiu de 73% para 71,5% entre 2013 e 2014. A italiana, de 71,2% para 66,4%. A norte-americana recuou de 68,4% para 66,4% e a empresa paranaense, de 100% para 99,5%.

A operadora que apresentou o maior avanço no período foi a Algar, que subiu de 73,8% para 82,4%. A Claro subiu de 65,9% para 71,1% e a Oi, de 63,9% para 64,9%.

Os principais problemas apresentados pelas empresas foram referentes a reclamações, completamento de chamadas, entrega de mensagens e atendimento pela telefonista ou em sistemas de autoatendimento.

Telefonia fixa

Na telefonia fixa, a qualidade praticamente se manteve estável entre 2013 e 2014, passando de 73,09% para 73,10%, como aponta relatório da Anatel. A pior situação entre nove operadoras analisadas é da Vivo/Telefônica, que cumpriu 56,2% das metas de qualidade ante os 60,5% atendidos no ano anterior.

Já a Sercomtel obteve o melhor resultado em 2014, de 96,7%, mesmo assim inferior ao resultado de 2013, de 98,1%. A IpCorp ficou na segunda posição, com o cumprimento de 92,2% dos indicadores, enquanto em 2013 atendeu 94,5%. A Transit do Brasil cumpriu menos indicadores de qualidade em 2014, 90,4% ante os 92,7% atendidos em 2013.

Os números da Algar também indicam piora em 2014: 86,8% ante 87,9% do ano anterior. Mesma situação foi apresentada pelos números da Embratel, que caíram de 82% para 80,2%. Assim como na GVT, que recuaram de 72,6% para 70,2%. A Oi se manteve estável com 66,5% das metas atendidas nos dois anos analisados.

 

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