A autoridade de competição e mercado do Reino Unido (CMA) deu sinal verde nesta quinta-feira, 20, para a joint-venture entre a O2, da Telefónica, e a Virgin Media, da Liberty Global.
Com a aprovação, a dupla de empresas espera que o novo negócio seja aprovado dentro do prazo planejado, ou até 1° de junho. Tanto Telefónica (controladora da brasileira Vivo) quanto Liberty terão 50% na nova empresa.
Anunciado em maio de 2020, o negócio vai reunir as operações móveis da O2 e as de rede fixa da Virgin, em uma aposta de modelo convergente. "A combinação criará um concorrente fixo e móvel mais forte no mercado do Reino Unido, apoiando a expansão da rede 'giga-ready' da Virgin Media e a implantação do 5G móvel da O2", afirmou comunicado conjunto.
Consolidada, a nova empresa deve gerar receitas anuais de 11 bilhões de libras esterlinas. Também há expectativa que o negócio gere 6,2 bilhões de libras em sinergias para os dois lados.
Atual CEO da Virgin Media, Lutz Schüler ocupará o mesmo posto na nova companhia. Já o cargo de CFO ficará com Patricia Cobian, que exerce a função na O2.
5G privativo
Em paralelo, a O2 também anunciou um acordo com a Microsoft para parceria no desenvolvimento de infraestrutura de edge computing móvel (MEC) para o segmento de redes privativas. Telefónica e Microsoft têm estreitado laços e a atuação conjunta neste mercado.