Falta de espaço nas redes é tema comum no Brasil e EUA

Se existe um ponto comum entre a realidade vivida pelos operadores de TV a cabo dos EUA e os operadores brasileiros é a falta de espaço nas redes para novos canais. O que se vê nos EUA, durante a NCTA Cable 2008, é uma busca quase desesperada por mais espaço nas redes. "Precisamos urgentemente recuperar o espaço que hoje é ocupado pelos canais analógicos", disse Brian Roberts, presidente da Comcast. O foco dos operadores norte-americanos, contudo, é a oferta de conteúdo em alta definição, onde as operadoras via satélite DirecTV e Dish estão em um estágio mais adiantado. Como a digitalização das redes de cabo dos EUA está bem mais adiantada do que no Brasil, há muito menos canais analógicos sendo transmitido, o que facilita as coisas em favor dos norte-americanos, contudo.
Outra diferença é que os operadores dos EUA não têm obrigações de levar canais de acesso público como no Brasil, o que simplifica a transição para serviços 100% digitais.
No Brasil, além das obrigações da Lei do Cabo, os operadores ainda precisam lidar com novas obrigações, como os dois canais previstos pela lei que criou a TV Brasil.

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Novo conceito

A alternativa tecnológica que os operadores norte-americanos estão encontrando é a mudança completa do conceito de rede. Enquanto em uma operação de TV a cabo tradicional todos os canais são transmitidos ao mesmo tempo, independente de quem esteja assistindo (o que ocupa todas as freqüências da rede), um novo conceito tecnológico, chamado de switched video, joga na rede apenas os canais que estão sendo demandados naquele momento, com base em uma interação entre os set-tops e o headend da operadora.

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