No dia 10 deste mês, os usuários de 160 linhas diretas do Ministério das Comunicações não puderam completar ligações de longa distância pela Intelig, que cortou o serviço. Agora, o Minicom deu um prazo oficial de dez dias para que a empresa explique a falta de atendimento. Segundo a operadora, houve um engano e não a falta de pagamento das faturas. De acordo com nota oficial do Minicom, desde dezembro de 2000, quando a Intelig venceu a licitação para prestar-lhe serviços de longa distância, diversas faturas deixaram de ser pagas porque a empresa não apresentou os documentos conforme as regras do contrato. Deixaram de ser pagos R$ 103.028,27 decorrentes de diversas irregularidades no faturamento, sendo que as principais foram a falta de informação do desconto oferecido pela empresa na licitação, duplicidade de cobrança, falta de identificação do local de destino da ligação e falta de supervisão dos serviços por parte da operadora. A nota do Minicom diz ainda que a Intelig já havia sido advertida sobre os problemas: "Caso a Intelig não explique os fatos em questão e não tome providências quanto às irregularidades, o Ministério das Comunicações adotará as medidas necessárias com vistas à rescisão unilateral do contrato". Essa decisão, está prevista na cláusula 20ª e artigo 78 da Lei 8.666/93.