Depois que ficou definido que o capital estrangeiro pode entrar sem limites na privatização das teles, está cada vez mais difícil aos grupos nacionais se firmarem nos consórcios que disputarão a privatização (em geral aqueles que incluem as grandes operadoras européias ou americanas). Caso esta tendência de exclusão dos grupos nacionais se confirme, há uma alternativa. Um diretor de um forte grupo econômico brasileiro acredita que uma boa alternativa para que empresas nacionais entrem na compra das teles fixas (onde não é exigida experiência de operação) será "fazer associação com grupos de investidores estrangeiros que contam com equipes técnicas gabaritadas para tocarem as teles com base em suas estruturas atuais". Ele cita como exemplo, a empresa de private equity Millicom, sediada em Luxemburgo, cujos passos são seguidos pelos mercados de ações de toda a Europa.