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IPO da Brisanet: um caminho natural aos ISPs, mas debêntures devem ser o primeiro passo

Foto: Pixabay

O jornal “O Globo” noticiou nesta terça, 20, planos da Brisanet de abrir capital em bolsa, na expectativa de alcançar um valor de mercado de R$ 5 bilhões. Fonte de mercado familiarizada com a operação ouvida por este noticiário diz que esse processo é natural e alerta que os valores de referência podem ser ainda maiores e que não será um movimento restrito à Brisanet. Mas como qualquer oferta pública de ações (IPO), é um processo que ainda precisa passar por um processo muito rigoroso de preparação da empresa, análise das condições de mercado e montagem do time de assessoramento.

“Mas é fato que veremos a partir do segundo semestre um movimento de vários ISPs em direção à bolsa, como forma de levantar recursos para investimentos”, diz a fonte. O movimento já começou o com o processo de captação de debêntures para investimento em infraestrutura. No final do ano passado e início deste ano várias empresas obtiveram a autorização autorizações para debêntures incentivadas. Essa é uma etapa considerada importante até para que as empresas passem por um processo de profissionalização, melhoria de seus registros financeiros e situação jurídica, auditoria nas redes etc. Nesse sentido, além da Brisanet, seriam candidatas naturais a um IPO empresas como a Vero, Unifique, Desktop, EB Fibra (Mob e Sumicity) entre outras.

Segundo este analista, esse movimento não está diretamente ligado ao leilão de 5G, ainda que bons resultados destas empresas no certame possam contribuir para um maior interesse junto ao mercado de ações. O foco ainda é o crescimento orgânico e inorgânico do mercado de banda larga regional, que parece se aproveitar da demora no tempo de reação dos competidores incumbents e a dificuldade que elas têm encontrado para capturar, em bolsa, o apetite dos investidores, ainda que tenham mostrado resultados importantes na busca de investidores estratégicos em projetos de redes neutras. Também é vista como uma oportunidade aos ISPs a política que vem sendo praticada pela Anatel de incentivar empresas regionais com regulação assimétrica, em um processo que se intensificou depois que a GVT saiu do mercado e foi incorporada pela Vivo, o que deixou o setor de telecomunicações sem uma referência clara de competidor entrante. 

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