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Base móvel brasileira deixa de cair em março com avanço do LTE

Graças ao contínuo avanço do LTE e dos acessos máquina-a-máquina (M2M), a base brasileira de telefonia móvel voltou a crescer em março em relação a fevereiro, ainda que o comparativo anual mostre queda. Com 130,7 mil conexões a mais, o aumento de 0,06% é praticamente nulo para o total de 235,786 milhões de acessos móveis no Brasil ao final do primeiro trimestre, mas é o primeiro resultado positivo mensal desde agosto do ano passado. Em relação a março de 2018, entretanto, houve queda de 2,88%, ou 7,004 milhões de desconexões em 12 meses.

O saldo positivo foi especialmente devido à base LTE, que aumentou 2,58% no mês e 54,72% no ano, totalizando 110,343 milhões de acessos, ou 47% da base total brasileira. O maior crescimento na tecnologia foi novamente da Vivo, que adicionou 963,8 mil acessos (avanço de 2,68%) no mês, fechando o trimestre com 36,969 milhões de linhas e a liderança do mercado, com 33,50%. No comparativo anual, a companhia aumentou 50,27%. Por sua vez, a TIM aumentou sua base em 2,43% no mês (e 49,92% no ano), totalizando 29,545 milhões de conexões.

A Claro apresentou o maior crescimento proporcional no mês: 2,85% (além de 63,65% no ano), total de 24,656 milhões de linhas. A Oi, que avançou 2,35% no mês e totalizou 18,031 milhões de acessos, teve o maior aumento anual: 66,20%. A Nextel encerrou março com 1,139 milhão de conexões, avanço de 0,93% no mês e de 4,16% no ano. Confira no gráfico abaixo o market-share de cada empresa:

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Os acessos M2M cresceram tanto na modalidade Especial (2,31% no mês e 22,40% no ano, total de 7,287 milhões de linhas) quanto na Padrão (1,70% e 19,72%, respectivamente, com total de 8,760 milhões de acessos).

Quedas

No WCDMA (3G), o ritmo de desconexões foi um pouco além do mês anterior (queda de 2,82%, contra 2,64% em fevereiro), totalizando 76,639 milhões de acessos. Em 12 meses, foram 34,236 milhões de desconexões, recuo de 40,88%. As únicas duas empresas a apresentar crescimento nessa tecnologia foram Algar (0,12% no mês e 0,66% no ano) e Nextel (3,37% e 22,18%, respectivamente).

Nas demais tecnologias, também foram mantidos padrões de meses anteriores. Na 2G/GSM, houve queda de 2,17% no mês, e de 30,49% no acumulado de 12 meses, totalizando 29,999 milhões de acessos. Os terminais de dados de banda larga (modems e tablets) caíram 2,48% e 33,84% respectivamente, somando 2,754 milhões de conexões ao fim do primeiro trimestre de 2018.

Modalidade

Apesar de o pré-pago ter observado queda menor (0,61%, contra 0,95% em fevereiro, total de 145,149 milhões de acessos), o pós-pago cresceu mais (1,14%, contra 0,93%, total de 90,636 milhões de linhas). Assim, o mix da base total brasileira é de 61,56% de pré e 38,44% de pós. Confira a evolução no gráfico abaixo.

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