Prestes a completar 100 dias do governo Lula, importantes nomes da administração destacaram não apenas a estratégia de desenvolvimento sustentável, mas também o papel da transformação digital. Organizado pelo BNDES em parceria com o Cebri e a Fiesp, o evento "Estratégias de Desenvolvimento Sustentável para o Século XXI" aconteceu na manhã desta segunda-feira, 20.
Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, falou que a pasta é nova, pensada durante a transição, com a "lógica de fortalecer e reconstruir o Estado do século 21" com a nova administração, incluindo ampliar a "capacidade das estatais para dar qualidade de fato às ações do governo", e permitir que a administração atue em desenvolvimento sustentável, incluindo atuar na transformação digital. "É uma tentativa de fortalecer todos os instrumentos que estão disponíveis para o Estado brasileiro."
Dweck citou também o papel do BNDES, incluindo na contratação e compras públicas e que poderia ser o motor de desenvolvimento e inovação industrial brasileira. "Estávamos vivendo um processo de destruição ou 'apequenamento' das instituições", criticou, referindo-se à administração Jair Bolsonaro durante a pandemia.
Josué Gomes da Silva, presidente da Fiesp, mencionou que a entidade defende a "nova industrialização de baixo carbono, com integração às cadeias globais de valor, com inovação e, principalmente, com alto grau de digitalização". Mas ele ainda alfinetou: "Só nos ofereça as mesmas condições que oferecem ao agro, e teremos uma indústria pop, tech e tudo
Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, falou que o presidente Lula está trabalhando na reforma tributária, com imposto único sobre consumo. Ele também mencionou que o governo encaminhará nos próximos dias um projeto de ancoragem fiscal.