A Motorola tem um caixa líquido de US$ 10 bilhões e, com este valor, disposição para adquirir empresas no mercado de telecomunicações. ?Ou devolvemos para o acionista ou investimos na aquisição de empresas em que o retorno é melhor do que deixar o dinheiro no banco?, admite o presidente da Motorola Brasil, Enrique Ussher. ?Estamos fazendo aquisições e continuaremos, desde que faça sentido com o portfolio e a mensagem que queremos levar para o mercado.?
Questionado sobre o tipo de empresa pretendida, Ussher disse que sua visão é de seamless mobility, que é, de certa forma, trazer a convergência entre aparelhos de uma maneira transparente para o usuário. ?E a nossa visão é que isso será o que há de mais importante para o consumidor e também para os nossos clientes. É fazer essa transferência do que é importante para o usuário de uma maneira fácil. E acho que isso é a inovação.?
Para o executivo, adquirir empresas é um meio para poder atingir essa visão do que será seamless mobility, conceito que ainda não está claro. ?Na verdade, o que temos é a visão do que será a comunicação. A solução poderá estar em qualquer lugar, não importa a infra-estrutura, desde que seja transparente, com mobilidade total.? Os projetos de Ussher fazem parte da entrevista que o executivo concedeu à revista TELETIME que circula neste mês.
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