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Venda de ativos da Oi está mais lenta que o esperado, avalia Telefónica

Controladora da Vivo, a Telefónica segue interessada na compra de ativos da Oi que sejam colocados à venda. Ainda assim, o entendimento do grupo espanhol é que o avanço nas negociações com a operadora brasileira esteja ocorrendo em um ritmo mais lento que o esperado.

A afirmação foi feita pelo vice-presidente de operações da Telefónica, Ángel Vilá, durante conferência de resultados realizada nesta quinta-feira, 20. “É um processo complexo e muito difícil de acelerarmos. Como a Oi segue sob supervisão judicial, eles precisam ser extremamente cuidadosos e estão fazendo isso muito bem. Pensamos que isso poderia ser benéfico para todas as partes envolvidas, mas o processo está se movendo mais devagar do que esperávamos”.

“Continuamos interessados. Nós pensamos que seria um namoro rápido e provavelmente será uma dança em câmera lenta, mas continuamos interessados”, completou o executivo, que voltou a afirmar que nenhum dos grandes players com atuação no Brasil conseguiria adquirir a divisão móvel da Oi por conta própria. “Acreditamos que a consolidação no mercado seria possível, mas nenhum dos três players no Brasil seria capaz de fazê-la sozinho”, avaliou Vilá.

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“Existem limites de espectro no Brasil e isso implicaria que provavelmente dois players seriam mais adequados do que o terceiro jogador restante para abordar isso do ponto de vista do espectro”, ainda avaliou o VP de operações da Telefónica. Como a Claro já adquiriu a Nextel, aproximando-se mais do spectrum cap que as concorrentes, é provável que seja ela a empresa considerada por Vilá como a que enfrentaria maiores desafios em um eventual negócio com a Oi.

Ainda assim, a América Móvil (controladora da Claro) afirmou há uma semana que está “dentro do processo” de aquisição da operação brasileira da concorrente. A TIM também tem reiterado interesse no negócio, ainda que também tenha demonstrado preocupação com cronogramas.

Rede de cobre

Presente na conferência com analistas, o presidente da Telefónica, José María Álvarez-Palette, também verbalizou a intenção de desativar redes legadas de cobre. Também há um processo de otimização dos ativos móveis na América Latina assim que benefícios de acordos de compartilhamento sejam absorvidos. No Brasil, por exemplo, a Vivo celebrou parceria do gênero com a TIM que inclui uma rede única para 2G.

“Continuamos otimizando o uso de ativos com oportunidades de compartilhamento legado de rede móvel em todas as operações. A desativação do cobre está bem avançada na Espanha e na América Latina nós estamos começando. No celular, o 2G é mínimo entre esses países e o 3G será transferido para o 4G”.

Fibra

Outro tema abordado pela direção da Telefónica foi a expectativa que o lançamento de fibra ótica revitalize a rentabilidade do negócio fixo da empresa no Brasil. Além da conferência com analistas, os executivos da Telefónica também realizaram uma coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira: na ocasião, foi revelado que a companhia cogita se unir com investidores interessados em uma estratégia conjunta para acelerar o lançamento de fibra ótica em cidades médias do Brasil.

4 COMENTÁRIOS

  1. O melhor dos mundos seria se uma empresa, que ainda não atua no país, se interessasse pela Oi Móvel, mas muito improvável. O desenho dever ser mesmo TIM e Vivo, sendo que a TIM deve ficar com a maior fatia, evitando desta forma algum impedimento junto aos órgãos reguladores, como CADE, ANATEL, etc…

    • Sawiris tinha muito interesse em 2017…
      Parece que alguém dentro da Oi nao quis ele lá dentro!
      Pra algum chines nao venderao a Oi por medo de represalia dos EUA.
      Eu tambem preferiria que algum estrangeiro investisse forte na Oi para que ela nao fosse vendida pra outro concorrente.

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