Para Alvarez, queixas sobre rentabilidade das teles devem ser ponderadas no tempo

Um dos pontos de tensão mais relevantes na relação entre operadoras de telecomunicações e governo, hoje, diz respeito ao equilíbrio entre as demandas regulatórias e das políticas públicas e a necessidade de rentabilização dos investimentos por parte das empresas.

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Com receitas menores e necessidades maiores de investimento em infraestrutura, as empresas alegam que está cada vez mais complicado recuperar os recursos investidos. Uma questão que pode ser resumida em um problema de necessidades urgentes do País em contraposição à capacidade de investimentos imediatos.

Confrontado com esse cenário durante sua participação no Seminário Políticas de (Tele)Comunicações, realizado nesta quarta, 20, pela Converge, que edita este noticiário, e pelo Centro de Estudos de Políticas de Comunicação da UnB, o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, disse que algumas demandas do governo ou medidas regulatórias não podem ser olhadas à luz dos investimentos de curto prazo. "Quando se fala em rentabilidade, isso é em que período? Para dez anos, para dois anos? Para distribuir dividendos imediatamente? Estamos falando de um mercado que tem riscos, é claro, mas tem oportunidades de longo prazo", disse o secretário.

Ele ressaltou que existe permanente diálogo e sensibilidade do governo à situação das empresas e sua capacidade de investimentos, "mas é preciso que se entenda que desse lado existe um mandato, uma diretriz política e visão estratégica".

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