Ao contrário da telefonia móvel, a portabilidade numérica na telefonia fixa cresceu em 2024, ficando 10,3% acima da marca registrada em 2023.
Os números da ABR Telecom (que operacionaliza as trocas de operadoras) foram compilados por TELETIME. Em 2024, foram efetivadas 1,519 milhão de trocas de operadora na telefonia fixa com manutenção do mesmo número, contra 1,377 milhão no ano anterior.
O aumento da portabilidade ocorre mesmo com a tendência contínua de queda do mercado de telefonia fixa. O Brasil possuía 22,4 milhões de linhas ativas de acordo com os dados mais recentes da Anatel, com pouco mais de 3 milhões de linhas desconectadas no acumulado do ano até novembro.
O período de 2024 também foi marcado pelo começo do fim das concessões de telefonia fixa (STFC), com a Oi sendo a primeira a adaptar seu contrato para um regime privado de autorização – com menores obrigações de manutenção do serviço fixo. Antes de adaptar a sua outorga, a Oi acelerou a migração de tecnologias e começou a desativar sua rede em várias localidades, levando seus assinantes a buscarem outras opções.
Base
Até novembro de 2024 a Claro tinha a maior base de contratos na telefonia fixa no País, com 6,9 milhões de assinantes, seguida de Vivo (5,7 milhões) e da Oi (5,6 milhões em dois CNPJs distintos).
As três perderam assinantes no acumulado até o 11º mês do ano passado: a Claro teve menos 471 mil assinantes, a Vivo com menos 644 mil e a Oi, com menos 1 milhão de linhas ativas.
Já Datora, TIM, Vero e Unifique são algumas das operadoras que ganharam base em 2024.