Highline aposta em parcerias para capilaridade na cobertura no mobiliário urbano

Centro de Porto Alegre. Foto: Giulian Serafim / PMPA

Com o início da implementação do 5G e a ainda demandada expansão do 4G, a operadora de infraestrutura Highline tem apostado em parcerias com empresas de diferentes portes para garantir capilaridade na cobertura street level (no nível da rua) para operadoras clientes.

Segundo a diretora comercial da Highline, Carolina Vilela, a empresa está em fase de viabilização de pilotos para dois projetos em importantes capitais: Rio de Janeiro e Porto Alegre. Nos dois casos, a operadora conta com parceria com concessionárias municipais de sinalização de rua; a Imobi na capital gaúcha e a Kallas, na fluminense.

A solução utilizada nos itens do mobiliário urbano é similar à do poste multifuncional, com tecnologia embutida dentro dos mastros. "Em Porto Alegre, temos direito de implantar a solução em 100% das placas, ou literalmente em todas as esquinas", notou Vilela. No Rio, a intenção é similar, seguindo a demanda das operadoras.

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Acordos de menor escopo também fazem parte do planejamento. "Temos inúmeras parcerias de diferentes portes para capilaridade", prosseguiu Vilela. Em São Paulo, a aposta tem passado por bancas de jornal, segmento no qual a empresa já tem uma "grande gama de small cells instalada". Redes de supermercados, shopping centers, postos e parques são outros segmentos onde a Highline tem trabalhado.

A aposta nas soluções de street level parte do entendimento que as obrigações de cobertura do 5G e o próprio adensamento do 4G em locais de grande movimento não devem ocorrer apenas a partir de sites de grande porte (ou "macro sites"). Nesse sentido, a camada suplementar de infraestrutura seria necessária.

Em paralelo, um outro segmento emergente na estratégia da Highline é a instalação de infraestrutura indoor no segmento corporativo, incluindo em fábricas e mineradoras apontadas por operadoras clientes.

Inflação

Manifestada no fim do ano passado, a preocupação das operadoras móveis com custos de aluguel dos sites de grande porte foi considerada natural pela Highline em conversa com TELETIME. Movimento semelhante induzido pela alta da inflação teria atingido toda a cadeia imobiliária, notou a empresa.

Mas mesmo admitindo pressão de negociação diante dos reajustes, a Highline afirma que não esteve tão "exposta" quanto concorrentes com portfólio de torres com infraestruturas mais antigas. Em 2022, a Highline deve completar dez anos de operação no País.

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