Em reunião sobre a vacina, Maia e embaixador da China falam de 5G

Em entrevista à GloboNews, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, informou que o assunto do 5G de fato esteve na pauta de sua conversa com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, realizada na manhã desta quarta, 20, para tratar da questão dos insumos para a produção de vacinas contra a Covid-19. TELETIME havia antecipado que o assunto deveria ser tratado, por ser um tópico de grande interesse do governo chinês e motivo de desgaste entre a gestão Bolsonaro e a China. Segundo Maia, a reunião falou das relações bilaterais entre os dois países e "no final tratamos da questão do 5G". Segundo o presidente da Câmara, "é muito importante que a gente possa avançar na tecnologia, com participação da China". Maia, em outras ocasiões, já havia sinalizado no mesmo sentido e foi apoiador da criação de um grupo de trabalho da Câmara para tratar do 5G. Rodrigo Maia deixa o cargo de presidente da Câmara no começo de fevereiro.

Viagem

A tendência é que o governo brasileiro, pressionado pela crise sanitária e pela necessidade de ampliar o programa de imunização, se reaproxime da China, sobretudo com o fim do governo Donald Trump. Uma das apostas é que a viagem do ministro Fábio Faria ao exterior no próximo mês para conversar com fornecedores e operadores de 5G passe a incluir também uma escala na China, que não estava prevista no itinerário original, ainda que a Ásia estivesse prevista no roteiro. Até aqui, Faria tem procurado se manter distante da Huawei, pelo menos em reuniões públicas, mas o Ministério das Comunicações pode ser um dos caminhos de reaproximação, considerando que o chanceler Ernesto Araújo queimou pontes com o governo chinês.

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1 COMENTÁRIO

  1. Sinceramente não consigo entender o que insumos para vacina tema ver com 5G. Gostaria de lembrar que nenhuma empresa fabricante da tecnologia 5G vai participar do leilão que deve acontecer no primeiro semestre de 2021. Quem participa do leilão são as operadoras de telefonia, entre as principais a TIM a Claro e a Vivo entre outras menores. Os fabricantes como a Huawei a Ericsson e a Nokia simplesmente fornecem equipamentos para estas operadoras, nem podem participar do leilão, uma vez que as mesmas não tem licença para operar serviços de telefonia e internet.

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