Pelo menos por enquanto, as teles estão bem mais comedidas em seus lances no leilão do 3G. A manhã desta quarta-feira, 19, ficou por conta dos lotes para a área II do Plano de Abrangência ? que inclui as regiões Centro-Oeste, Sul, Tocantins e Rondônia ? , mas os ágios foram bastante abaixo dos registrados ontem, quando foram vendidos os lotes relativos à área I (RJ, ES, BA e SE). A Vivo foi a mais afetada pelas disputas ferrenhas do primeiro dia de leilão e acabou fazendo o maior desembolso para a área II: R$ 528,2 milhões, correspondente a um ágio de 132,2% sobre o preço mínimo definido pela Anatel para a fatia II do bloco J.
As demais operadoras desembolsaram valores menores para a mesma área. A Claro foi a que adquiriu o pacote de freqüências pelo menor valor, de R$ 369,5 milhões, pagando um ágio de 62,44% pelo lote da banda G. Mas foi a Brasil Telecom GSM a que mais se deu bem na disputa. A empresa, que já opera SMP na área colocada à venda e também tem suas operações em telefonia fixa na região, arrematou o lote no maior bloco, o F de 15 MHz, pagando um ágio de apenas 41,56%. O valor real da licença foi de R$ 483 milhões.
O último lote a ser arrematado foi o II do bloco I, comprado pela TIM por R$ 382,284 milhões. A operadora foi responsável pelo segundo maior ágio desta rodada, de 68,06%. Oi, CTCB Celular e Telemig Celular nem chegaram a dar lances nesse conjunto de radiofreqüências para a área II. A disputa ficou novamente por conta do apetite da Nextel, que fez contrapropostas em todos os lotes leiloados nesta manhã, embora não tenha sido vencedora de nenhum deles.
Leilão de 3G