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WeDo Technologies volta a procurar ativos para aquisições ou fusão

A WeDo Technologies está ativamente buscando opções para crescer em segurança. Após uma série de aquisições recentes nos Estados Unidos, a fornecedora de soluções de revenue assurance e gestão de risco para empresas de telecomunicações pretende adquirir experiência profissional na área, especialmente tendo em vista novas oportunidades com futuras tecnologias como 5G e Internet das Coisas (IoT). Segundo o CEO da empresa, Rui Paiva, especificamente buscam ativos que tratam de IP e sinalização. “Nesse negócio, metade é sinalização e outra são dados, e tem tudo a ver com IP. Como a parte dos registros e chamadas é o nosso negócio, (a intenção é) cobrir tudo que origine informação”, afirmou.

A abordagem que a companhia fará ainda está sendo estudada. “Estamos olhando esse mercado e vendo se faz sentido fazer parcerias ou fundir com outras empresas”, disse ele em coletiva de imprensa durante o evento Worldwide User Group, organizado pela companhia em Miami, Estados Unidos, nesta semana. O preço determinará se haveria uma oferta de aquisição ou uma proposta de fusão. “Pode juntar as duas empresas, mas aí tem de convencer o outro lado”, ressalta.

O executivo explica que buscar o crescimento inorgânico é uma forma mais fácil e rápida para a WeDo Technologies conseguir a experiência nessa área. “Há muito poucos técnicos com esse conhecimento, então tem que buscar, porque construir consome muito tempo”, diz.

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Paiva afirma não haver nenhuma empresa em particular no Brasil no momento. “Por acaso, são todas europeias.” Vale lembrar que a companhia adquiriu em 2007 a brasileira Tecnológica Telecomunicações, que também oferecia soluções de garantia de receita, sistema de testes de ligações (Test Call Generator) e outro para realização de pesquisas em CDRs.

Transformação digital

A fornecedora enxerga oportunidades de crescimento com a onda de transformação digital das empresas de telecomunicações. Porém, Rui Paiva criticou o processo de digitalização que as operadoras brasileiras apresentam atualmente. Como contam com redução de margem – ao mesmo tempo que sofrem pressões para aumentar a eficiência -, ainda é necessário evoluir. “Eles têm que deixar de fazer tudo aquilo (de atendimento ao consumidor) e colocam para o usuário, aí chamam isso de digitalização, como o processo de ativação”, comentou. “Vamos trabalhar com eles e ver o que estão fazendo, onde os vazamentos (de fluxo de receita) estão acontecendo”, completou.

Não que a transformação digital e o contexto de novas tecnologias seja algo definitivo. Paiva explica que em Internet das Coisas, por exemplo, o momento é de transição e ainda não há clara definição de toda a cadeia de negócios. “Não sei quem é o cliente, se é a Tesla ou a Coca-Cola.” No caso das teles, o executivo diz ainda não enxergar um modelo por conta do custo da conexão em queda – especialmente para as empresas que se comportarem como meros tubos (dumb pipes). “Vemos muito movimento sobre quem vai ser o agregador, como a Tesla, ou operadores querendo conseguir um pedaço, mas também casos como a Apple ou empresas de energia com smart metering. A questão é como o negócio se escala para a gente”, completou o diretor-executivo de marketing e estratégia da WeDo, Bernardo Lucas.

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