Telefree recebe autorizações de telefonia local

A Anatel concedeu na última reunião de seu conselho diretor, realizada na quarta-feira, 19, autorizações de Serviço de Telefonia Fixa Comutada (STFC) para a Telefree do Brasil. A empresa poderá prestar serviços locais e de longa distância nacional e internacional a partir das áreas de numeração 11, 21, 31, 41, 43 e 61, referentes às regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Londrina e Brasília, respectivamente.
A Telefree, que já detinha uma licença de SLE, pretende estar com uma rede de STFC a ser montada em 12 meses. De acordo com seu diretor de tecnologia, Pedro Paulo Talin, o grande diferencial da empresa será a tecnologia IP, que possibilitará a oferta de uma grande variedade de serviços de voz e dados a preços bem inferiores aos praticados pelas operadoras já estabelecidas, tanto para o mercado corporativo quanto para o residencial. Para isso, a empresa contará com equipamentos próprios, fornecidos, em princípio, pela Telefree da Coréia do Sul. Além de produzir equipamentos, a empresa explora serviços de telecomunicações, com pontos de presença em outros países asiáticos e nos Estados Unidos. Como explica Talin, a Telefree do Brasil é de capital nacional, tendo como sócios os brasileiros Adriano Koh, Felipe Koh e Ricardo Kim, que também detêm participação na Telefree da Coréia.
O mercado corporativo vai ser a prioridade na primeira fase de atuação da Telefree, diz Talin. Assim que os pontos de presença na área de cobertura pretendida pela empresa forem instalados, os usuários residenciais também passarão a ser visados. Para concorrer com as grandes operadoras, além do custo ?muito mais baixo?, a empresa pretende oferecer pacotes de serviços IP como, por exemplo, serviços de videostreaming para monitoramento remoto via Internet e acesso ao mesmo número via diferentes aparelhos fixos ou móveis, a partir de qualquer localização geográfica.

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A meta apresentada pela Telefree para a Anatel é de instalar em 18 meses cerca de 285 mil acessos nas seis áreas onde tem autorizações. Para tanto, a empresa pretende utilizar tanto rede própria quanto alugadas de terceiros. O investimento inicial previsto para os próximos noves meses é de US$ 20 milhões.

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