A Telebrasil levantou uma nova bandeira de reivindicação setorial: a questão trabalhista. Preocupada com as decisões judiciais conflitantes sobre o uso de terceirizados por empresas de telecomunicações (o assunto foi tema de reportagem na revista TELETIME de maio de 2010), a associação colocou o assunto em sua Carta do Guarujá 2010, que pretende instruir os futuros governos sobre as preocupações do setor. A Telebrasil teme não só possíveis decisões judiciais que possam alterar de maneira mais profunda a estrutura das empresas, mas também iniciativas em tramitação no Congresso que mudam as regras sobre jornada de trabalho, horas extras e relações trabalhistas. "O nosso setor é um empregador intensivo, sobretudo nos call centers e nos empreiteiros terceirizados que cuidam das redes. Qualquer medida nesse sentido pode ter grande impacto sobre nós", disse Antônio Carlos Valente, presidente da Telebrasil e da Telefônica no país.
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