GVT ampliou em 4,5 mil quilômetros a rede óptica da ex-Geodex

Passados quase dois anos da aquisição da Geodex pela GVT, o backbone adquirido tem se mostrado crucial para a estratégia de expansão geográfica da companhia. É essa rede própria que tem permitido à GVT ofertar velocidades de banda larga acima de 3 Mbps com preços atrativos em novas cidades. O backbone da antiga Geodex vai de Porto Alegre à Fortaleza passando pelas principais capitais do País.
De dezembro de 2007 para cá – data em que a Geodex foi comprada pela GVT – esse backbone passou de 11 mil quilômetros de fibra para 15,5 mil atualmente. A quantidade de fibras iluminadas também cresceu de 6 mil quilômetros para 14 mil quilômetros. A dificuldade de contratação de links de alta capacidade foi um dos fatores que impediram a GVT de lançar sua nova família de produtos de banda larga, que vai até 100 Mbps, em todas as cidades de atuação da companhia. "Se eu tiver de contratar essa capacidade de terceiros, o custo é muito alto. Não estamos falando mais de 2 Mbps, estamos falando de Gigabit para cima. No Brasil há muito pouca oferta de rede entre cidades", afirma Cícero Olivieri, vice-presidente de engenharia e operações da GVT.
Olivieri explica que o preço cobrado pelas carriers de carriers não é "aderente" à demanda altíssima de tráfego que a Internet atualmente tem gerado. Assim, a GVT tem alguns poucos contratos desse tipo pelo Brasil e se vê impedida de entrar em mercados da região Norte e Centro Oeste onde a rede da Geodex não chega.

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Governo
Na opinião de Olivieri, esse problema de infraestrutura poderia ser objeto de uma discussão no âmbito do governo, especialmente nesse momento em que se fala em reativação da Telebrás. "O governo poderia discutir com todas as empresas de telecom como viabilizar uma infraestrutura de chegada nessas cidades através de construção conjunta, investimento próprio do governo, tem 'n' modelos", afirma ele. Olivieri acredita que uma eventual reativação da Telebrás poderia ser mais útil ao setor se a empresa servir de carrier de carrier às atuais prestadoras do que prestando serviço à própria administração pública.

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