A separação e alocação de contas das operadoras exigirá a capacitação da Anatel para fiscalizar as operadoras. Esta é a opinião do diretor de regulamentação e interconexão da Embratel, José Roberto de Souza Pinto. Segundo ele, ?há poucas pessoas capacitadas para trabalhar com isso no Brasil e o rateio de custos prejudica a transparência dos dados contábeis?. Para ele, embora uma separação estrutural possa ser mais complexa do ponto de vista jurídico, seria mais simples operacionalmente, uma vez que as contas poderiam ser separadas apenas onde não há competição: na rede local. ?A definição de empresas com poder de mercado significativo (PMS) é positiva porque concentrará esforços para combater práticas anticompetitivas, aumentando a eficiência, mas a separação contábil dará trabalho?, pontua. O diretor participa do seminário "Competição no setor de telecomunicações: o que mudará na relação preços/custo", em São Paulo.
Novas regras
