Exportações da indústria de telecom caem 15% no primeiro semestre

Foto: Aaditya Hirachan/Pexels

As exportações da indústria brasileira de telecomunicações tiveram queda de 15,7% no primeiro semestre de 2024. As vendas externas de produtos desse tipo somaram US$ 112 milhões na primeira metade do ano (cerca de R$ 625 milhões).

Os dados são da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e fazem parte da balança comercial de produtos no Brasil. De acordo com a entidade, esse resultado nas exportações foi influenciado, principalmente, pela redução de 40% na venda de estações rádio base para outros países

As importações de produtos elétricos e eletrônicos de telecomunicações também fecharam em baixa. No primeiro semestre de 2024, os materiais trazidos de fora somaram US$ 1,233 bilhão (cerca de R$ 6,8 bilhões) – representando uma redução de 9,7%

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Segundo a Abinee, a diminuição nas importações de telecomunicações registradas no primeiro semestre deste ano está relacionada com a redução de 29% nas compras externas de celulares.

Dessa forma, o Brasil continua importando mais equipamentos de telecom do que exportando para outros países. Só no setor, o déficit da balança comercial foi de US$ 1,221 bilhão no primeiro semestre deste ano.

Setor eletroeletrônico

Quando se olha para todo o setor eletroeletrônico, o Brasil também exportou menos do que importou. Segundo a Abinee, o déficit da balança comercial dos produtos elétricos e eletrônicos foi de US$ 19,17 bilhões – 5,9% acima do registrado no mesmo período de 2023.

A associação explica que esse aumento do déficit tem relação com o acréscimo de 5,1% nas importações, que somaram U$ 22,6 bilhões neste semestre. Já as exportações aumentaram 1%, totalizando U$ 3,4 bilhões.

"Analisando por regiões, os países da Aladi continuam sendo o principal destino das exportações, totalizando U$ 1,4 bilhão. Porém, ao comparar o 1º semestre de 2024 com o mesmo período do ano anterior, a participação dos países da Aladi diminuiu significativamente de 48% para 41%, em decorrência, principalmente, da queda de 21% para 16% na representatividade do mercado argentino", diz a Abinee

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