Teles tendem a cair mais na bolsa

A menos que o candidato oficial do governo à Presidência apresente uma melhora expressiva nas pesquisas, o mercado de ações não deve ter força para resistir a novas pressões vendedoras. Essa é a posição de analistas do mercado financeiro. De acordo com a análise gráfica, o próximo piso para a baixa é de 10 mil pontos, ou queda de 13%. Como o setor de telecomunicações é o que tem maior liquidez, tende sofrer mais com esse movimento. Este mês, porém, o índice do setor (Itel) está caindo um pouco menos que o Ibovespa (-9,30 % contra -10,63 % do índice geral). No ano, o Itel registra queda de 21,63%, contra recuo de 15,35% do Ibovespa. O estrategista de uma das maiores empresas de administração de ativos do Brasil acredita que a bolsa vai se tornar "comprável" quando o Ibovespa voltar para o padrão de 1995, de US$ 2,5 mil. No momento, convertido em dólares, o índice equivale a US$ 4,2 mil. Ou seja: haveria aí embutida uma aposta negativa de 40%.
A Telesp fixa (TLPP4), a Telemar operadora (TMAR), as celulares da TIM (Tele Sul e Tele Nordeste), Brasil Telecom e Tele Centro Oeste Celular são ainda as apostas mais consensuais do mercado de ações. Mas com algumas restrições:

1) A Brasil Telecom e a Telemig Celular continuam alvos de disputas entre controladores, cujas conseqüências ainda não podem ser avaliadas.

Notícias relacionadas

2) A Tele Centro Oeste Celular apresenta o "Risco Splice", devido à aplicação de R$ 400 milhões em bônus de sua controladora.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!