Em nota, a Oi confirma o compromisso com a proposta do acordo para corrigir a conduta da operadora em questões relativas a qualidade, universalização e atendimento ao usuário, aprovada pela Anatel nesta quinta-feira, 19. "O processo de troca de multas por investimentos e correção de condutas foi baseado no Regulamento de celebração e acompanhamento de Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC), aprovado pela Resolução nº 629, de 16 de dezembro de 2013. O regulamento foi aprovado após debate com a sociedade, por meio de consulta pública", sustenta.
A operadora afirma que nas discussões do acordo, a Anatel levou em consideração estudos e diretrizes que indicam a necessidade de expansão da banda larga como elemento essencial para a inclusão digital e desenvolvimento econômico e social, "com ênfase nas pessoas que moram em áreas mais distantes dos grandes centros ou em localidades carentes de infraestrutura mais moderna".
Pelo acordo, o grupo deverá ofertar o serviço móvel de terceira geração (3G) em mais 681 municípios atendidos em 2G e expandir a cobertura em outros 159 já atendidos por 3G. "A meta é disponibilizar o 3G da Oi para 84% da população urbana brasileira (atualmente, está ao alcance de 79,5% da população urbana)", destaca a Oi.
Outra medida com que a operadora se comprometeu é a da melhoria da infraestrutura do escoamento do tráfego de voz e dados em municípios mais críticos, especialmente no Nordeste e no Norte. "Os investimentos na chamada rede de transporte vão beneficiar cerca de 500 municípios com implantação de redes de fibra ótica, rádio IP de alta capacidade e roteadores de tráfego", afirma a operadora.
No Rio de Janeiro, o compromisso da prestadora é renovar a rede usada para a prestação dos serviços em 950 mil domicílios, com ênfase naqueles localizados na Baixada Fluminense. A infraestrutura de cobre será substituída por fibra até as residências (FTTH), o que permitirá maior capacidade nas conexões de Internet fixa e oferta de novos serviços. Em relação ao atendimento ao consumidor, a prestadora deverá implantar soluções mais modernas nos seus call centers, que permitam ao usuário resolver eventuais problemas com maior facilidade, incluindo a disponibilidade do autoatendimento via aplicativos em smartphones.