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Apple e Google pedem que Obama rejeite backdoors em smartphones

Gigantes da tecnologia como Apple e Google enviaram nesta terça-feira, 19, uma carta, à qual teve acesso o The Washington Post, ao presidente americano Barack Obama pedindo que ele rejeite qualquer proposta governamental para que smartphones e outros dispositivos de comunicação sejam acessados através de backdoors (portas dos fundos, em tradução livre, dispositivos que executam comandos não autorizados em servidores).

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O documento, subscrito por mais de 140 empresas de tecnologia, especialistas em segurança e grupos da sociedade civil, argumenta que a Casa Branca deve proteger os direitos de privacidade em suas análises de como endereçar as necessidades de informações pelas agências de segurança.

"A forte criptografia é a pedra fundamental da segurança na moderna economia da informação", salienta a carta, que também é assinada por três dos cinco membros de um grupo de revisão presidencial nomeados por Obama em 2013, na sequência dos vazamentos de documentos da NSA, Agência de Segurança Nacional dos EUA, por Edward Snowden.

Backdoors

O interesse das agências americanas para o uso de backdoors veio na esteira de anúncios de empresas como Apple e Google, que no ano passado anunciaram que passariam a oferecer formas mais seguras de criptografia em smartphones, de maneira que até mesmo as agências de intelgência não seriam capazes de acessar os dados, mesmo com mandados judiciais.

Desde então, funcionários do Departamento de Justiça dos EUA e o FBI – polícia federal americana – afirmam que apoiam o uso da criptografia, mas exigem ferramentas que permitam aos investigadores obter acesso legal aos dados que necessitam.

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