A Telefônica anunciou nesta segunda-feira, 19, detalhes do contrato de exploração industrial com a Nextel, incluindo o valor mínimo de R$ 1,038 bilhão a ser pago pela empresa da Nii Holdings no período de cinco anos. A operadora emitiu um comunicado ao mercado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em resposta à solicitação da gerência de acompanhamento de empresas da BM&F Bovespa em decorrência de uma nota publicada pelo jornal Folha de São Paulo na última sexta-feira, 16.
De acordo com a Telefônica, o acordo de exploração industrial da rede móvel 2G e 3G para serviços de voz, SMS e dados terá cobrança "com base na sua utilização mensal". "Uma vez efetivamente cumpridas as obrigações assumidas pela companhia e Nextel, o contrato estabelece um montante anual mínimo a ser pago, que soma, durante os cinco anos de vigência do contrato, o montante de R$ 1,038 bilhão", diz o comunicado. A previsão do início da operação também foi revelada: a partir do dia 31 de julho deste ano.
Segundo publicou o jornal, o valor mínimo seria de R$ 1,27 bilhão, somando cinco pagamentos anuais mínimos de R$ 44,2 milhões, R$ 132,1 milhões, R$ 237,1 milhões, R$ 263 milhões e R$ R$ 361,5 milhões. Os R$ 239 milhões restantes já teriam sido pagos pela Nextel pela instalação de equipamentos na rede. O contrato poderia ser renovado por mais dois anos e teria "travas de segurança" para que clientes da Vivo não sofram perda de qualidade por uma eventual sobrecarga na rede.