Demorado processo de aprovação e critérios poucos transparentes aliados à dificuldade de o usuário achar o que procura são os principais desafios a serem vencidos pelas lojas de aplicativos, na visão de Luis Carlos Pereira, sócio-diretor da desenvolvedora Meritia. "Às vezes um aplicativo precisa ser apresentado três ou quatro vezes para ser aprovado. Os critérios são pouco transparentes", afirma ele, referindo-se ao processo de colocar um aplicativo em uma application store. Em muitos casos, segundo Pereira, os aplicativos são sazonais, e por isso o processo de aprovação precisaria ser mais rápido.
A única loja que não analisa os aplicativos é o Android. Segundo ele, o Google acredita que o mercado se auto-regulará, independentemente do controle dos donos das lojas. Ou seja, os próprios usuários se encarregarão de eleger os melhores aplicativos e descartar os ruins. A Meritia desenvolve aplicativos para diversas empresas e normalmente eles são gratuitos.
Hoje metade dos downloads dos apps desenvolvidos pela Meritia são efetuados do iPhone e a outra metade se divide entre as outras lojas, como Android, Windows Mobile e RIM. Inclusive os pedidos das companhias têm refletido a migração do sistema operacional que está havendo entre os fabricantes. Motorola e HTC, por exemplo, usavam Windows Mobile e hoje usam Android. "No passado desenvolvia muito mais para Windows Mobile", revela.
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