A licitação das licenças para 3G em 1,9 GHz acontecerá junto com a venda das sobras em 1,8 GHz. Em ambos os casos a licitação levará em conta não só o preço, mas também aspectos técnicos, como o prazo para instalação das redes e a cobertura. Trata-se de um modelo que será testado em junho com a venda de licenças para a faixa entre 410 MHz e 430 MHz. A expectativa é de que as licitações aconteçam até o final do ano.
A Anatel dividirá as licenças de 3G pelas três regiões do SMP. O número de licenças, porém, ainda não foi definido e depende do resultado de um chamamento público que a agência promoverá em breve. A expectativa é de que sejam quatro ou cinco licenças, variando, portanto, o tamanho da faixa. ?Se forem cinco licenças, serão blocos de 10 MHz?, afirmou Jarbas Valente, superintendente de serviços privados da Anatel.
Vale destacar que caso o chamamento público revele que há poucos interessados e estes estiverem de acordo quanto à divisão da freqüência não haverá necessidade de licitação. Entretanto, o fato de haver faixas mais limpas que outras dificulta um acordo entre as operadoras.
1,8 GHz
Serão licitadas as sobras em 1,8 GHz para São Paulo e Nordeste, além de licenças nas três regiões do SMP, que compunham a antiga banda C. Valente acredita que o fim das obrigações de cobertura podem finalmente atrair interessados para essas freqüências.