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Fabricantes ressaltam importância de exigências de qualidade nas redes

Na sessão sobre aferição da qualidade do workshop “Novo modelo de qualidade dos serviços de telecomunicações”, promovido pela Anatel nesta segunda-feira 19, o diretor de soluções e tecnologia da Ericsson, Paulo Bernadocki, destacou que cabe aos fornecedores de equipamentos assegurar o desempenho satisfatório das redes. Ele sugeriu que a agência deve considerar alguns aspectos relativos ao desempenho da rede e à relação com o usuário no momento de estabelecer as metas no Regulamento de Qualidade dos Serviços de Telecomunicações (RQUAL), cuja proposta está em consulta pública até o dia 8 de abril.

Segundo ele, 25% dos usuários desistem de acessar uma página na Internet se o tempo de espera para o carregamento for maior do que quatro segundos. O percentual sobre para 50% quando o tempo for de 10 segundos. “A questão é que esta experiência depende de outros fatores, como a própria página, além da rede”, exemplifica.

O grande desafio, segundo o diretor da Ericsson, é fazer com que os assinantes tenham acesso de maneira adequada e que, ao acessar a Internet, tenha as informações que necessite da forma mais rápida possível. O executivo também ressaltou que todas as operadoras têm limite de capacidade de banda. “Com o aumento do número de usuários, a experiência pode ficar pior”. Na visão de Bernadocki, o novo regulamento pode considerar um cenário em que o acesso tenha maior relevância do que a manutenção do usuário. “Não adianta manter o usuário na rede se ele não é atendido adequadamente. O melhor seria otimizar o serviço, em que se demoraria um pouco para acessar, mas no momento em que a conexão fosse estabelecida, a velocidade seria incrementada para que a informação chegasse rápido e esse usuário deixasse a rede rapidamente”, explica.

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O diretor de Relações Institucionais da Huawei, Carlos Lauria Nunes da Silva, destacou que o importante é que as operadoras tenham seus desempenhos divulgados de forma intensa, porém ressaltou que outro aspecto que impacta diretamente na qualidade é a legislação de municípios. “Acredito que a Anatel deveria estabelecer uma premiação para maior qualidade e envolver os municípios neste processo. Um exemplo disso é o município do Rio de Janeiro, que antes dos Jogos Olímpicos tinha uma dificuldade para estabelecer antenas de celular. Depois do evento, foi considerada a cidade amiga da banda larga”, comenta.

 

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