A vice-presidente da Embratel, Purificación Carpinteyro, disse durante a Telexpo que a Anatel agiu tardiamente na elaboração das regras de abertura do mercado de STFC, e que a desigualdade entre as incumbents locais e as operadoras de longa distância coloca em risco o modelo de privatização do setor. Segundo ela, a incumbent de longa distância, além de investir na antecipação de metas e na obtenção da licença, têm de implementar acessos locais, negociar contratos de interconexão com as demais operadoras e obter recursos de numeração. Em contrapartida, as operadoras locais necessitam apenas da antecipação e de uma nova licença para concorrer na longa distância. Esta diferença pode resultar em um atraso de seis meses para a Embratel no mercado local em relação à entrada da concorrência na longa distância inter-regional e internacional. "As regras deveriam estar prontas de tal forma que a concorrência começasse em janeiro deste ano, com todas as operadoras saindo ao mesmo tempo", reclama Purificación.